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Por: Alice Café, Bárbara Muniz, Cyro Amorim e Victor Sá

Presenciar a passagem das comitivas sob a perspectiva dos políticos, é perceber que aquele local é mais uma oportunidade de propaganda para eles do que realmente uma comemoração.

Durante todo o tempo em que os desfiles acontecem, o que se percebe são abraços, tapas nos ombros, muitas entrevistas e uma postura de mostrar força perante a população. Atos que visam mais o populismo do que celebrar realmente uma data de importância nacional. 

O Sete de setembro no meio político é mera oportunidade, palanque e local pra bajulação com o intuito de autopromoção da imagem perante seus pares. A separação entre o povo e seus representantes é totalmente escancarada, já que não existe aproximação ou comunhão, pelo contrário, grades e seguranças separam o povo dos mandatários da cidade.

 

No meio político, uma data de comemoração popular, dá lugar a um projeto de governo em tentar se promover, mesmo em total dissociação das pessoas que fazem parte da cidade. Fica o ensinamento de que para eles, os poderosos, o povo é mero instrumento de fortalecimento de um propósito individual.

Sete de Setembro: Marcha, Palanque e Autopromoção

Existem dois desfiles de Sete de setembro em Vitória da Conquista: o tradicional, que envolve toda a tradição presente em quase todas as cidades do país; e um particular, o do palanque dos políticos da cidade. 

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